Conforme o desenvolvimento se torna mais complexo, surge a necessidade de agruparmos as funcionalidades do código em pacotes. Inclusive criando subpacotes relacionados, chamados namespaces, muito conhecidos em linguagens como Python e Java. Porém o que algumas pessoas não sabem é que esta técnica também pode ser utilizada em Javascript. Como os objetos do JS não apenas conjuntos de elementos, que podem inclusive ser outros objetos, podemos criar uma estrutura de namespaces de forma simples seguindo o formato:

window.criaNamespace = function(str) {
/**
	Cria namespaces de acordo com a str informada.
    @param {String} str - Nome do novo namespace a ser criado, separando pacotes por '.'
*/
var lst = str.split('.'),
	chk = /^\(\{\}\)$/,
	idx = window;
if (lst[0] == 'window') lst.shift() //Não é necessário iniciar o namespace com window.
for (var i = 0; i < lst.length; i++) {
	if (idx[lst[i]] === null) {
	idx[lst[i]] = {};
	idx = idx[lst[i]];
	} else if(chk.test(idx[lst[i]].toSource()) {
	idx = idx[lst[i]];
    } else {
	console.log("O nome " + lst[i] + " do namespace " + str + " ja é uma propriedade em uso");
	return;
    }
}
}

Não há necessidade de retornar o namespace criado, uma vez que todos irão partir do objeto window que é global. Um fator interessante a ser levado em consideração no código, é a variável chk. No nosso código, não queremos gerar o mesmo problema que pode acontecer quando criamos namespaces manualmente, que é: você cria um namespace com vários métodos e depois em outro script, você define novamente o namespace e perde todos os métodos que foram implementados.
Para que isso não aconteça, temos que checar se um dos elementos da string do namespace já existe no nosso objeto window. E é nessa hora que o javascript pode dar algumas dores de cabeça: como checar se um objeto é um elemento object? Primeiramente, podemos pensar da forma mais simples: o método build in: typeof, que retorna exatamente o tipo da variável. Mas ai temos o problema com os seguintes testes:
Objetos null, arrays, strings criadas no formato new String(), e números criados com new Number(), além dos objetos, retornam todos o typeof ‘object’!!!
Depois poderiamos pensar em testar uma propriedade específica, como por exemplo: Arrays tem a propriedade length. Porém, isso não é garantido, por que essas propriedades podem ser definidas dentro de um objeto comum. A saída neste método foi o método toSource() que retorna o construtor do objeto. No caso de um objeto, é a string ‘({})’.
Fora isso, o método não é complicado, apenas dividimos a string através do ‘.’, e se for colocado o namespace window no começo ele é removido para que não seja criado um namespace como window.window.pacote.
Depois a lista é percorrida e os objetos são criados recursivamente. Se um dos objetos já existe, ele não é sobrescrito. Se for encontrado algum nome que já exista e não é um objeto e sim uma propriedade, enviamos uma mensagem de erro e paramos a execução. Você pode modificar o método para lançar uma exceção, ou testar o caminho do namespace antes de criá-lo.